quarta-feira, 9 de maio de 2007

Continuando...

Olá, continuando a historia...
Foi muito engraçado, pois acostumada a levantar varias vezes para fazer xixi, não perdemos o sono, de repente, ainda sonolenta, escutei um barulho, como se fosse uma bexiga estourando dentro de uma caixa. E sabe o que era? Minha bolsa que rompia, dai eu tentei levantar e saia mais o que eu achava que fosse xixi, mas não era. Então eu chamei o Augusto que nem levantou da cama pra me atender. Calmo!
Ele me perguntou o que era, e eu relatei, aí ele disse:
_O que quer que eu faça?
_Não sei!(ainda sentada no vaso sanitário_
_Pega o telefone...

Ele trouxe.

_Alô, mãe, acho que minha bolsa estourou!
_Então vamos pro hospital!
_Como vou levantar daqui!(risos)
_Porque?
_Não para de sair agua, se eu levantar vai molhar tudo.
_Então toma um banho, pega uma toalha e põe lá.
_Tá, tchau.

Chegamos no hospital por volta das 6:30hs do dia 24 de Dezembro, já tinha ligado pro obstetra e ele estava a caminho.
Tivemos que aguardar na sala de espera, foi divertido, tiramos varias fotos.
De repente, comecei a sentir dor. No começo bem de leve, só que foi aumentando, aumentando.
Quando fui atendida já estava com bastante dor(contrações).
Confirmado! Estava em trabalho de parto!
Tudo correu bem, com excessão do medico que só apareceu as 9:00hs, eu não queria ter sentido dor, mas enfim, fui pra sala de parto, um anestesista maravilhoso, Dr. Alexandre.
Acreditem se quiser, meu marido entrou e ficou ao meu lado o tempo todo! Nem eu acreditei.
Às 9:45hs, chega aos meus braços, quer dizer ao meu rosto, pois estava amarrada, aquela bebê linda, perfeita, gente só quem já passou por isso pode mensurar o tamanho da emoção.
A Luiza foi colocada no meu rosto pelo pediatra que dizia alguma coisa parecida com._Aí esta seu bebê, pode conversar com ela que ela te reconhece.
E eu entre lágrimas, tentava vê-la, e sussurrava._Filha, é a mamãe! Como você é linda meu amor! Não chora, mamãe esta qui!
Em poucos segundos, ela estava quietinha e aconchegada. Ficamos ali, nós três, curtindo aquele momento tão intimo e tão especial. Até que o pediatra disse que teria que leva-la pra pesar, medir, etc.
Daquele dia em diante, tudo estava mudado. Eu tinha uma responsabilidade e um presente nas mãos, uma vida tão frágil e tão delicada pra tomar conta e amar.
E impressionante como nos sentimos mais fortes, e ao mesmo tempo mais fracos.
Fortes porque temos alguém que depende de nos, e fracos porque nossa felicidade não depende.
Não sei o que seria de mim se algo acontecesse com minha filha. Eu vivo por ela, e daria mais que minha vida pra protegê-la.
Os meses seguintes foram fascinantes. Cada descoberta, cada gesto de carinho, cada sorriso, esta tudo registrado e jamais será esquecido.
Luiza sempre foi um amor, muito calma e quieta, nunca me deu trabalho. Nunca ficou seriamente doente, nunca tomou antibióticos, e nunca ficou internada. Graças a Deus!
Teve um pouco de cólica no segundo mês de vida, alguns resfriados, fez algumas inalações, e só.
Se alimenta muito bem, mamou até os oito meses, quando começaram a nascer seus dentes que a incomodaram bastante. Cheguei a doar leite de tanto que tinha, mas ela não quis mamar mais.
Foi pra escolinha em período integral a partir dos 4 meses, tive muita dó, mas tive que voltar a trabalhar e não teve outro jeito.
Se adaptou muito bem...
Amanha continuo pra não ficar muito comprido...
faltam mais alguns detalhes...
Seguem fotos da nossa princesa em desenvolvimento.


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