quinta-feira, 4 de junho de 2009

Eles crescem rapido demais....

Achei esse testo qdo tentava encontrar na net alguma explicação pra essa angustia que sinto dentro do peito toda vez que me surpreendo com uma evolução da Luiza.
Ontem mesmo me senti assim, quando lembrei que ateh bem pouco tempo atrás, minha bebezinha ingressara com apenas 4 meses, no bercario onde hoje eh uma "veterana", que jah naum toma mais banho na escola, que faz suas refeicoes sozinha, inclusive jogando os restos de alimento no lixo. Que jah naum precisa mais de tanta roupa na mochila, e por falar em roupa, me assusto quando pego uma calca na gaveta, que tamanho de pernas!
Agora....todo dia que vem da escola, traz uma canção diferente...e consigo perceber em seu olhar, a satisfação que tem em "me ensinar"!
Imagina a alegria de uma criança, quando ela começa a "ensinar" outra pessoa!
Me emociono de alegria e ao mesmo tempo de tristeza!!!!

Eh mesmo muito difícil aceitar essa realidade:
Eles crescem rápido demais!

Mas pior do que isso, eh aceitar que a medida em que eles crescem, nos envelhecemos!
Ai que horrorrrrr!!!!!!

(...)Há um momento, na vida dos pais, em que eles se sentem órfãos. Os filhos, dizem eles, crescem de um momento para outro.

É paradoxal. Quando nascem pequenos e frágeis os primeiros meses parecem intermináveis. Pai e mãe se revezam à cata de respostas aos seus estímulos nos rostinhos miúdos.

Desejam que eles sorriam, que agitem os bracinhos, que sentem, fiquem em pé, andem, tudo é uma ansiosa expectativa.

Então, um dia, de repente, ei-los adolescentes. Não mais os passeios com os pais nos finais de semana nem férias compartilhadas em família.

Agora tudo é feito com os amigos.

Olham para o rosto do menino e surpreendem os primeiros fios de barba, como a mãe passarinho descobre a penugem nas asas dos filhotes. A menina se transforma em mulher. É o momento dos vôos para além do ninho doméstico.

É o momento em que os pais se perguntam: onde estão aqueles bebês com cheirinho de leite e fralda molhada? Onde estão os brinquedos do faz-de-conta, os chás de nada, os heróis invencíveis que tudo conseguiam, em suas batalhas imaginárias contra o mal?

As viagens para a praia e o campo já não são tão sonoras. A cantoria infantil e os eternos pedidos de sorvetes, doces, pipoca foram substituídos pelo mutismo ou a conversa animada com os amigos com que compartilham sua alegria.

Os pais se sentem órfãos de filhos. Seus pequenos cresceram sem que eles possam precisar quando. Ontem eram crianças trazendo a bola para ser consertada. Hoje são os que lhes ensinam como operar o computador e melhor explorar os programas que se encontram à disposição.

A impressão é que dormiram crianças e despertaram adolescentes, como num passe de mágica.

Ontem estavam no banco de trás do automóvel, hoje estão ao volante, dando aulas de correta condução no trânsito.

É o momento da saudade dos dias que se foram, tão rápidos. É o momento em que sentimos que poderíamos ter deixado de lado afazeres sempre contínuos e brincado mais com eles, rolando na grama, jogando futebol.

Deveríamos tê-los ouvido mais, deliciando-nos com o relato de suas conquistas e aventuras, suas primeiras decepções, seus medos. Tê-los levado mais ao cinema, desfrutando das suas vibrações ante o heroísmo dos galãs da tela.

Tempos que não retornam a não ser na figura dos netos que nos compete esperar.

Pais, estejamos mais com nossos filhos. A existência é breve e as oportunidades preciosas.(...)


Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no artigo da revista Seleções de setembro/98, "Antes que elas cresçam".

2 comentários:

Juliana disse...

Nossa menina eu que o diga, o Pedro também me impressiona a cada dia, é uma pena que não posso passar mais tempo com ele, e ainda bem que vc consegue arrumar um pouco mais de tempo pra ficar com a Luiza pq é muito bom ver a evolução e a inteligência dos meninos!
Estou tentando aproveitar o máximo pq ja me dei conta que não tenho mais um bebe em casa!

Anônimo disse...

Obrigada Claudia por sempre comparecer lá no meu cantinho.

E completamente verdade, elas crescem rápido demais e olha que a minha filha ainda tem 1 ano e 8 mese...kkk morro de saudade...

ficar velha imagina..no máximo nós ficamos experiente...ahaahhaahha