Olá, continuando a historia...
Foi muito engraçado, pois acostumada a levantar varias vezes para fazer
xixi,
não perdemos o sono, de repente, ainda
sonolenta, escutei um barulho, como se fosse uma bexiga estourando dentro de uma caixa. E sabe o que era? Minha bolsa que rompia, dai eu tentei levantar e saia mais o que eu achava que fosse
xixi, mas não era. Então eu chamei o Augusto que nem levantou da cama pra me atender. Calmo!
Ele me perguntou o que era, e eu relatei, aí ele disse:
_O que quer que eu faça?
_Não sei!(ainda sentada no vaso
sanitário_
_Pega o telefone...
Ele trouxe.
_Alô, mãe, acho que minha
bolsa estourou!
_
Então vamos pro hospital!_Como vou levantar daqui!(risos)
_
Porque?_Não para de sair agua, se eu levantar vai molhar tudo.
_
Então toma um banho, pega uma toalha e põe lá.
_Tá,
tchau.
Chegamos no hospital por volta das 6:30
hs do dia 24 de
Dezembro, já tinha ligado pro obstetra e ele estava a caminho.
Tivemos que aguardar na sala de espera, foi divertido, tiramos varias fotos.
De repente, comecei a sentir dor. No começo bem de leve, só que foi aumentando, aumentando.
Quando fui atendida já estava com bastante dor(
contrações).
Confirmado! Estava em trabalho de parto!
Tudo correu bem, com
excessão do medico que só apareceu as 9:00
hs, eu não queria ter sentido dor, mas enfim, fui pra sala de parto, um anestesista maravilhoso, Dr. Alexandre.
Acreditem se quiser, meu marido entrou e ficou ao meu lado o tempo todo! Nem eu acreditei.
Às 9:45
hs, chega aos meus braços, quer dizer ao meu rosto, pois estava amarrada, aquela bebê linda, perfeita, gente só quem já passou por isso pode mensurar o tamanho da emoção.
A
Luiza foi colocada no meu rosto pelo pediatra que dizia alguma coisa parecida com._Aí esta seu bebê, pode conversar com ela que ela te reconhece.
E eu entre
lágrimas, tentava vê-la, e
sussurrava._Filha, é a mamãe! Como
você é linda meu amor! Não chora, mamãe esta
qui!
Em poucos segundos, ela estava
quietinha e aconchegada. Ficamos ali, nós
três, curtindo aquele momento
tão intimo e
tão especial. Até que o pediatra disse que teria que leva-la pra pesar, medir, etc.
Daquele dia em diante, tudo estava mudado. Eu tinha uma responsabilidade e um presente nas
mãos, uma vida
tão frágil e
tão delicada pra tomar conta e amar.
E impressionante como nos sentimos mais fortes, e ao mesmo tempo mais fracos.
Fortes porque temos
alguém que depende de nos, e fracos porque nossa felicidade não depende.
Não sei o que seria de mim se algo acontecesse com minha filha. Eu vivo por ela, e daria mais que minha vida pra protegê-la.
Os meses seguintes foram fascinantes. Cada descoberta, cada gesto de carinho, cada sorriso, esta tudo registrado e jamais será esquecido.
Luiza sempre foi um amor, muito calma e quieta, nunca me deu trabalho. Nunca ficou seriamente doente, nunca tomou
antibióticos, e nunca ficou internada. Graças a Deus!
Teve um pouco de
cólica no segundo
mês de vida, alguns resfriados, fez algumas inalações, e só.
Se alimenta muito bem, mamou até os oito meses, quando começaram a nascer seus dentes que a incomodaram bastante. Cheguei a doar leite de tanto que tinha, mas ela
não quis mamar mais.
Foi pra
escolinha em
período integral a partir dos 4 meses, tive muita dó, mas tive que voltar a trabalhar e não teve outro jeito.
Se adaptou muito bem...
Amanha continuo pra
não ficar muito comprido...
Só faltam mais alguns detalhes...
Seguem fotos da nossa princesa em desenvolvimento.